
No Brasil estima-se que cada pessoa produza 0,8kg de lixo por dia, pouco ao compararmos com 3kg/dia que cada americano produz na cidade de New York. Muito, no entanto, para ser processado.
A destinação final e o tratamento do lixo podem ser realizados através de diferentes métodos, entre eles a compostagem de matéria orgânica doméstica. Mas a falta de opção prática para a compostagem de resíduos orgânicos no ambiente urbano faz com que estes sejam tratados como lixo comum quando podem ser reutilizados localmente, no próprio ambiente urbano. Este desperdício diminui a vida útil de aterros sanitários, aumenta a emissão de gás metano e, ainda, polui o lençol freático.
Pensando na minimização deste impacto, o engenheiro e especialista em sustentabilidade, José Furtado, desenvolveu a composteira COMPO, cujo objetivo é promover a decomposição inodora de resíduos orgânicos em pequenas áreas, sendo de fácil manejo e com dimensões adequadas às exigências atuais de falta de espaço.
COMPO vem na forma de caixas de tamanhos variados onde minhocas transformam os resíduos em húmus, fertilizante de alta qualidade para hortas, vasos e jardins, permitindo a eliminação do uso de adubos químicos, potencialmente prejudiciais à saúde.

Trata-se de um projeto de tecnologia social selecionado para integrar a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2010 /ETHOS, devido a sua potencialidade de reaplicação; às evidências de impacto positivo no meio ambiente; a melhoria da qualidade de vida das pessoas; e ao desenvolvimento socioambientalmente sustentável.
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